Vamos brincar?

Assim começam as amizades: ouvindo e contando histórias, cantando cantigas: cantigas de roda, de Natal, de carnaval, de dormir.
Há cantigas e sons diferentes no mundo todo e todo o céu. Diferentes como somos nós. Mas a arte nos uni.
Criar e compartilhar, aprender, ensinar. Amigos são assim, como os dedos das mãos, todos diferentes mas unidos, tanto poder possuem. Aqui te convido a brincar de ler, escrever, contar, cantar, viver.

Faça chuva ou sol este aqui será o nosso quintal!

Bem vindos!

segunda-feira, 7 de abril de 2008

O que é Literatura Infantil (artigo do Jornal de Angola)

A propósito do 2 de Abril, dia mundial do livro infantil



O que é literatura infantil?

Cristiane de Oliveira

A designação infantil faz com que esta modalidade literária seja considerada "menor" por alguns, infelizmente.
Principalmente os educadores vivenciam de perto a evolução do maravilhoso ser que é a criança. O contacto com textos recheados de encantamento faz-nos perceber quão importante e cheia de responsabilidade é toda forma de literatura.
A palavra literatura é intransitiva e, independente do adjectivo que receba, é arte e deleite. Sendo assim, o termo infantil associado à literatura não significa que ela tenha sido feita necessariamente para crianças. Na verdade, a literatura infantil acaba sendo aquela que corresponde, de alguma forma, aos anseios do leitor e que se identifique com ele.
A autêntica literatura infantil não deve ser feita essencialmente com intenção pedagógica, didáctica ou para incentivar hábito de leitura. Este tipo de texto deve ser produzido pela criança que há em cada um de nós. Assim o poder de cativar esse público tão exigente e importante aparece.
O grande segredo é trabalhar o imaginário e a fantasia. E como foi que tudo começou?

Origens da Literatura Infantil
O impulso de contar histórias deve ter nascido no homem, no momento em que ele sentiu necessidade de comunicar aos outros alguma experiência sua, que poderia ter significação para todos. Não há povo que não se orgulhe de suas histórias, tradições e lendas, pois são a expressão de sua cultura e devem ser preservadas. Concentra-se aqui a íntima relação entre a literatura e a oralidade.
A célula máter da Literatura Infantil, hoje conhecida como "clássica", encontra-se na Novelística Popular Medieval que tem suas origens na Índia. Descobriu-se que, desde essa época, a palavra impôs-se ao homem como algo mágico, como um poder misterioso, que tanto poderia proteger, como ameaçar, construir ou destruir. São também de carácter mágico ou fantasioso as narrativas conhecidas hoje como literatura primordial. Nela foi descoberto o fundo fabuloso das narrativas orientais, que se forjaram durante séculos a.C., e se difundiram por todo o mundo, através da tradição oral.
A Literatura Infantil constitui-se como género durante o século XVII, época em que as mudanças na estrutura da sociedade desencadearam repercussões no âmbito artístico.
O aparecimento da Literatura Infantil tem características próprias, pois decorre da ascensão da família burguesa, do novo "status" concedido à infância na sociedade e da reorganização da escola. Sua emergência de- veu-se, antes de tudo, à sua associação com a Pedagogia, já que as histórias eram elaboradas para se converterem em instrumento dela.
É a partir do século XVIII que a criança passa a ser considerada um ser diferente do adulto, com necessidades e características próprias, pelo que deveria distanciar-se da vida dos mais velhos e receber uma educação especial, que a preparasse para a vida adulta.

As Mil e Uma Noites
Colecção de contos árabes (Alf Lailah Oua Lailah) compilados provavelmente entre os séculos XIII e XVI. São estruturados como histórias em cadeia, em que cada conto termina com uma deixa que o liga ao seguinte. Essa estruturação força o ouvinte curioso a retornar para continuar a história, interrompida com suspense no ar.
Foi o orientalista francês Antoine Galland o responsável por tornar o livro de “As mil e uma Noites” conhecido no ocidente (1704). Não existe texto fixo para a obra, variando seu conteúdo de manuscrito a manuscrito. Os árabes foram reunindo e adaptando esses contos maravilhosos de várias tradições. Assim, os contos mais antigos são provavelmente do Egipto do séc. XII. A eles foram sendo agregados contos hindus, persas, siríacos e judaicos.
O uso do número 1001 sugere que podem aparecer mais histórias, ligadas por um fio condutor infinito. Usar 1000 talvez desse a ideia de fechamento, inteiro, que não caracteriza a proposta da obra.
Os mais famosos contos são:
• O Mercador e o Génio
• Aladim ou a Lâmpada Maravilhosa
• Ali-Babá e os Quarenta Ladrões Exterminados por uma Escrava
• As Sete Viagens de Simbá, o Marinheiro
O rei persa Shariar, vitimado pela infidelidade de sua mulher, mandou matá-la e resolveu passar cada noite com uma esposa diferente, que mandava degolar na manhã seguinte. Recebendo como mulher a Sherazade, esta iniciou um conto que despertou o interesse do rei em ouvir-lhe a continuação na noite seguinte. Sherazade, por artificiosa ligação dos seus contos, conseguiu encantar o monarca por mil e uma noites e foi poupada da morte.
A história conta que, durante três anos, moças eram sacrificadas pelo rei, até que já não havia mais virgens no reino, e o vizir não sabia mais o que fazer para atender o desejo do rei. Foi quando uma de suas filhas, Sherazade, pediu-lhe que a levasse como noiva do rei, pois sabia um estratagema para escapar ao triste fim que a esperava. A princesa, após ser possuída pelo rei, começa a contar a extraordinária "História do Mercador e do Efrit", mas, antes que a manhã rompesse, ela parava seu relato, deixando um clima de suspense, só dando continuidade à narrativa na manhã seguinte. Assim, Sherazade conseguiu sobreviver, graças à sua palavra sábia e à curiosidade do rei. Ao fim desse tempo, ela já havia tido três filhos e, na milésima primeira noite, pede ao rei que a poupe, por amor às crianças. O rei finalmente responde que lhe perdoaria, sobretudo pela dignidade de Sherazade.
Fica então a metáfora traduzida por Sherazade: a liberdade se conquista com o exercício da criatividade

A importância do Maravilhoso
na Literatura Infantil
Em seus primórdios, a Literatura foi essencialmente fantástica. Nessa época era inacessível à humanidade o conhecimento científico dos fenómenos da vida natural ou humana, assim sendo o pensamento mágico dominava em lugar da lógica que conhecemos. A essa fase mágica, e já revelando preocupação crítica às relações humanas ao nível do social, correspondem as fábulas. Compreende-se, pois, porque essa literatura arcaica acabou se transformando em Literatura Infantil: a natureza mágica de sua matéria atrai espontaneamente as crianças.
A literatura fantasista foi a forma privilegiada da Literatura Infantil, desde seus primórdios (sec. VII), até a entrada do Romantismo, quando o maravilhoso dos contos populares é definitivamente incorporado ao seu acervo (pelo trabalho dos Irmãos Grimm, na Alemanha; de Hans Christian Andersen, na Dinamarca; Garret e Herculano em Portugal; etc.)
Considera-se como Maravilhoso todas as situações que ocorrem fora do nosso entendimento da dicotomia espaço/tempo ou realizada em local vago ou indeterminado na terra. Tais fenómenos não obedecem às leis naturais que regem o planeta.
O Maravilhoso sempre foi e continua sendo um dos elementos mais importantes na literatura destinada às crianças. Através do prazer ou das emoções que as estórias lhes proporcionam, o simbolismo que está implícito nas tramas e personagens vai agir em seu inconsciente, actuando pouco a pouco para ajudar a resolver os conflitos interiores normais nessa fase da vida.
A Psicanálise afirma que os significados simbólicos dos contos maravilhosos estão ligados aos eternos dilemas que o homem enfrenta ao longo de seu amadurecimento emocional. É durante essa fase que surge a necessidade da criança em defender sua vontade e sua independência em relação ao poder dos pais ou à rivalidade com os irmãos ou amigos.
É nesse sentido que a Literatura Infantil e, principalmente, os contos de fadas podem ser decisivos para a formação da criança em relação a si mesma e ao mundo à sua volta. O maniqueísmo que divide as personagens em boas e más, belas ou feias, poderosas ou fracas, etc. facilita à criança a compreensão de certos valores básicos da conduta humana ou convívio social. Tal dicotomia, se transmitida através de uma linguagem simbólica, e durante a infância, não será prejudicial à formação de sua consciência ética. O que as crianças encontram nos contos de fadas são, na verdade, categorias de valor que são perenes. O que muda é apenas o conteúdo rotulado de bom ou mau, certo ou errado.
Lembra a Psicanálise, que a criança é levada a se identificar com o herói bom e belo, não devido à sua bondade ou beleza, mas por sentir nele a própria personificação de seus problemas infantis: seu inconsciente desejo de bondade e beleza e, principalmente, sua necessidade de segurança e protecção. Pode assim superar o medo que a inibe e enfrentar os perigos e ameaças que sente à sua volta, podendo alcançar gradativamente o equilíbrio adulto.
A área do Maravilhoso, da fábula, dos mitos e das lendas tem linguagem metafórica que se comunica facilmente com o pensamento mágico, natural das crianças.
Segundo a Psicanálise, os significados simbólicos dos contos maravilhosos estão ligados aos eternos dilemas que o homem enfrenta ao longo de seu amadurecimento emocional.

Livros e Infância
As histórias infantis como forma de consciência de mundo
É no encontro com qualquer forma de Literatura que os homens têm a oportunidade de ampliar, transformar ou enriquecer sua própria experiência de vida. Nesse sentido, a Literatura apresenta-se não só como veículo de manifestação de cultura, mas também de ideologias.
A Literatura Infantil, por iniciar o homem no mundo literário, deve ser utilizada como instrumento para a sensibilização da consciência, para a expansão da capacidade e interesse de analisar o mundo. Sendo fundamental mostrar que a literatura deve ser encarada, sempre, de modo global e complexo em sua ambiguidade e pluralidade.
Até bem pouco tempo, em nosso século, a Literatura Infantil era considerada como um género secundário, e vista pelo adulto como algo pueril (nivelada ao brinquedo) ou útil (forma de entretenimento). A valorização da Literatura Infantil, como formadora de consciência dentro da vida cultural das sociedades, é bem recente.
Para investir na relação entre a interpretação do texto literário e a realidade, não há melhor sugestão do que obras infantis que abordem questões de nosso tempo e problemas universais, inerentes ao ser humano.
"Infantilizar" as crianças não cria cidadãos capazes de interferir na organização de uma sociedade mais consciente e democrática.

sexta-feira, 28 de março de 2008

2o Salão de Leitura de Niterói

Mais uma vez Niterói mostra seu caminho e opção pela Educação e Cultura. O 2o Salão de Leitura de Niterói promete ser um sucesso ainda maior que o primeiro, em 2007. Agora, no Caminhho Niemeyer (atrás do TErminal Rodoviário João Goulart. O evento vai de 27 de Março a 1o de Abril, das 9h às 20h.

Programação variada, com teatro, contadores de história, lançamento de livros, palestras, oficinas, e a super presença de Ariano Suassuna, professores, pedagogos, entre outros. Leia mais no jornal Fluminense, programação vastíssima!

By Tânia Barros

2o Salão da Leitura de Niterói

O 2º Salão da Leitura de Niterói acontece entre os dias 27 de março e 1º de abril, na sede do Instituto Vital Brazil. No evento, os visitantes aprendem mais sobre animais peçonhentos, como cobras, aranhas e escorpiões.

Durante o primeiro dia do Salão de Leitura, às 16h30, será lançado o gibi Família IVB e os Vizinhos Venenosos. A história em quadrinhos é a segunda da série Dr. Vitalzinho. Tem 16 páginas coloridas e foi criada para explicar porque as espécies vêm das áreas rurais para os centros urbanos, aumentando o número de acidentes. O lançamento foi patrocinado pela Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro.

Serviço
Endereço: R. Maestro José Botelho, 64 - Vital Brazil
Data: 27 a 1º de abril
Horário: segunda a sexta, 8h30 às 16h30; fins de semana, 8h às 12h
Preço: grátis
Tel: (21) 2719-6748
www.educacao.niteroi.rj.gov.br

quarta-feira, 19 de março de 2008

Dia do Livro infantil

Dentro de um mês comemoramos o DIA DO LIVRO INFANTIL. Mas eu confesso: dia de livro é todo dia.

Livro, pra que te quero?
Quero-te para conhecer.
Conhecer para viver (melhor).
Viver para não parar de
SER.


by Tânia B.

segunda-feira, 3 de março de 2008

तेअत्रो इन्फंतिल - तर्ज़ं




TEATRO INFANTIL NA UFF

"Tarzan" chega ao Teatro da UFF

A peça "Tarzan" fica no Teatro da UFF até 9 de março. A adaptação do clássico de Edgar Burroughs é de Ricardo Silva, que também dirige a montagem. --> Leia mais: http://www.centrodeartes.uff.br/programcinema.htm

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Lendas Brasileiras


Iara, a Rainhas das Águas, a Mãe d'Água, Rainhas dos Rios, metade peixe, metade mulher, corresponde às Sereias em nosso universo brasileiro de histórias, nossas lendas. Costuma também encantar e atrair meninos e rapazes com seu canto e beleza para as profundezas do rio. (continua)




By Tânia Barros

sábado, 9 de fevereiro de 2008

O que é essa tal de literatura infantil?





Bom, pra começar usarei esta simples e justa definição "Literatura Infantil é todo o acervo literário eleito pela criança", dito pela
Bárbara Vasconcelos Bahia. Sim, há muitas outras "definições", por assim dizer. Mas no momento fiquemos com essa.

E você, como definiria a Literatura Infantil? Podemos aqui além de contar históiras e escrever poemas, falarmos um pouco sobre o tema, e por que não? Quer começar você?
Vamos lá nos comentários e escreva um pouco sobre isso! Bem... eu também gosto muito de falar sobre literatura em geral, mas este espaço aqui é especial, reservei-o para nós, todos nós que lemos, escrevemos e adoramos literatura, desenhos, ilustrações que tocam nossa alma e pensamento. Fique com meu Beijo!

By Tânia Barros


LEIA AQUI UM BOM ARTIGO:
ESPECIAL

Os 55 melhores livros para seu filho

A CRESCER, com a colaboração de 35 especialistas em criança e cultura, apresenta uma lista inédita — e fundamental — com o que há de mais bacana em literatura infantil

Patrícia Cerqueira, Marina Vidigal e Cristiane Rogerio


Alguns dos entrevistados comentam a importância da literatura para as crianças

Os livros infantis divertem, emocionam, inspiram. Escolher os melhores para ler com o filho, ou para ele se aventurar sozinho, está longe de ser uma tarefa simples. Todos os anos são lançados, em média, 2 mil títulos. (Até que não fazemos feio para uma nação que lê pouco. Nos Estados Unidos, cerca de 4 mil títulos infantis saem das editoras por ano.) Essa avalanche se traduz em adultos indecisos nas livrarias. Levo este ou aquele? Qual o ideal para a idade dele? Para facilitar sua vida, elegemos os melhores livros para crianças. Procuramos orientação da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), que indicou especialistas em literatura para entrevistarmos. Também reviramos a biblioteca da CRESCER e ainda buscamos gente que não tem titulação acadêmica, mas que de alguma forma está ligada à literatura infantil. Chegamos a uma incrível lista com mais de 320 títulos. O grande campeão foi Reinações de Narizinho. Ele não foi o único nacional. Dos 55 títulos apresentados nas próximas páginas, 34 são de autores brasileiros. Agora é seguir a orientação da escritora Lygia Bojunga: "Leiam. Porque nada atinge tanto a imaginação de uma criança quanto um bom livro".

Honorável Lygia

O livro é um objeto mágico e poderoso. Assim define a escritora Lygia Bojunga, que se rendeu à paixão ainda criança e - adivinhem - lendo o quê? Reinações de Narizinho! "Me encantei tanto que decretei ser escritora aos 7 anos", diz ela, que decorou falas e frases inteiras do livro de Lobato. Foi nesta época que ela constatou: "Nada afeta tanto a imaginação de uma criança quanto um livro".

Lygia Bojunga foi a primeira brasileira a ganhar a medalha Hans Christian Andersen, concedida pelo IBBY (International Board on Books for Young People), instituição mais importante da literatura infantil mundial. O prêmio, considerado o Nobel da literatura infantil, veio em 1982 pelo conjunto de sua obra. No ano de 2004, foi a vez de receber o sueco Astrid Lindgren, de Literatura Infantil. Gaúcha e erradicada no Rio de Janeiro há mais de 30 anos, ela está lançando dois livros (Sapato de Salto e Aula de Inglês), e também acaba de inaugurar a Fundação Cultura Casa Lygia Bojunga.

Voraz leitora, ela pede aos pais que levem os filhos a bibliotecas, livrarias, mas que leiam também. Isso porque, para ela, é um ato quase que revolucionário. "Quem tem o hábito da leitura está salvo para o resto da vida", diz.

Duas vezes Ziraldo

Ele foi o único autor a ter dois títulos entre os dez mais citados na nossa lista dos 55 livros: Menino Maluquinho, lançado em 1980, que ainda faz enorme sucesso entre as crianças, e Flicts, primeiro livro infantil de Ziraldo, feito em 1969, às pressas. O autor teve 15 dias para produzir Flicts. Ilustrador "desde que se entende por gente", não conseguia pensar em como enfeitar o livro. Decidiu não ilustrar, apenas usar cor. Estava resolvido o problema. E Flicts achou seu lugar. Para ele, livro não deve ter idade recomendada. "O que você ler para o seu filho, ele vai gostar. Depois de 25 anos de literatura infantil, aprendi que criança gosta mesmo é de ouvir história contada pelo pai", diz. De preferência, de pertinho. É mais uma forma de transmitir amor, carinho e atenção.

Ana Maria Machado: ambiente leitor

Não há receita de bolo nem fórmula mágica para que os filhos sejam leitores. Basta criá-los num ambiente instigador. "Gera curiosidade e exemplo", diz Ana Maria Machado, membro da Academia Brasileira de Letras e premiada escritora. Na família dela, a leitura era tema de conversas. "Meus pais e avós liam para mim e meus irmãos. Liam na nossa frente e comentavam entre eles sobre o que estavam lendo", diz a autora que vendeu quase 19 milhões de exemplares em 30 anos de carreira. "Quando eu era pequena, chamava minha mãe e, se ela estivesse lendo, respondia: 'Espera aí'. A gente já sabia que naquela caixinha de papel tinha algo muito mais importante do que a gente. Tínhamos de esperar a nossa vez. Eu ficava curiosa para saber o que acontecia ali. Com um exemplo desses, tínhamos mesmo de virar leitores." Daqueles de andar com livro até na mala de férias.