Vamos brincar?

Assim começam as amizades: ouvindo e contando histórias, cantando cantigas: cantigas de roda, de Natal, de carnaval, de dormir.
Há cantigas e sons diferentes no mundo todo e todo o céu. Diferentes como somos nós. Mas a arte nos uni.
Criar e compartilhar, aprender, ensinar. Amigos são assim, como os dedos das mãos, todos diferentes mas unidos, tanto poder possuem. Aqui te convido a brincar de ler, escrever, contar, cantar, viver.

Faça chuva ou sol este aqui será o nosso quintal!

Bem vindos!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Lendas Brasileiras


Iara, a Rainhas das Águas, a Mãe d'Água, Rainhas dos Rios, metade peixe, metade mulher, corresponde às Sereias em nosso universo brasileiro de histórias, nossas lendas. Costuma também encantar e atrair meninos e rapazes com seu canto e beleza para as profundezas do rio. (continua)




By Tânia Barros

sábado, 9 de fevereiro de 2008

O que é essa tal de literatura infantil?





Bom, pra começar usarei esta simples e justa definição "Literatura Infantil é todo o acervo literário eleito pela criança", dito pela
Bárbara Vasconcelos Bahia. Sim, há muitas outras "definições", por assim dizer. Mas no momento fiquemos com essa.

E você, como definiria a Literatura Infantil? Podemos aqui além de contar históiras e escrever poemas, falarmos um pouco sobre o tema, e por que não? Quer começar você?
Vamos lá nos comentários e escreva um pouco sobre isso! Bem... eu também gosto muito de falar sobre literatura em geral, mas este espaço aqui é especial, reservei-o para nós, todos nós que lemos, escrevemos e adoramos literatura, desenhos, ilustrações que tocam nossa alma e pensamento. Fique com meu Beijo!

By Tânia Barros


LEIA AQUI UM BOM ARTIGO:
ESPECIAL

Os 55 melhores livros para seu filho

A CRESCER, com a colaboração de 35 especialistas em criança e cultura, apresenta uma lista inédita — e fundamental — com o que há de mais bacana em literatura infantil

Patrícia Cerqueira, Marina Vidigal e Cristiane Rogerio


Alguns dos entrevistados comentam a importância da literatura para as crianças

Os livros infantis divertem, emocionam, inspiram. Escolher os melhores para ler com o filho, ou para ele se aventurar sozinho, está longe de ser uma tarefa simples. Todos os anos são lançados, em média, 2 mil títulos. (Até que não fazemos feio para uma nação que lê pouco. Nos Estados Unidos, cerca de 4 mil títulos infantis saem das editoras por ano.) Essa avalanche se traduz em adultos indecisos nas livrarias. Levo este ou aquele? Qual o ideal para a idade dele? Para facilitar sua vida, elegemos os melhores livros para crianças. Procuramos orientação da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), que indicou especialistas em literatura para entrevistarmos. Também reviramos a biblioteca da CRESCER e ainda buscamos gente que não tem titulação acadêmica, mas que de alguma forma está ligada à literatura infantil. Chegamos a uma incrível lista com mais de 320 títulos. O grande campeão foi Reinações de Narizinho. Ele não foi o único nacional. Dos 55 títulos apresentados nas próximas páginas, 34 são de autores brasileiros. Agora é seguir a orientação da escritora Lygia Bojunga: "Leiam. Porque nada atinge tanto a imaginação de uma criança quanto um bom livro".

Honorável Lygia

O livro é um objeto mágico e poderoso. Assim define a escritora Lygia Bojunga, que se rendeu à paixão ainda criança e - adivinhem - lendo o quê? Reinações de Narizinho! "Me encantei tanto que decretei ser escritora aos 7 anos", diz ela, que decorou falas e frases inteiras do livro de Lobato. Foi nesta época que ela constatou: "Nada afeta tanto a imaginação de uma criança quanto um livro".

Lygia Bojunga foi a primeira brasileira a ganhar a medalha Hans Christian Andersen, concedida pelo IBBY (International Board on Books for Young People), instituição mais importante da literatura infantil mundial. O prêmio, considerado o Nobel da literatura infantil, veio em 1982 pelo conjunto de sua obra. No ano de 2004, foi a vez de receber o sueco Astrid Lindgren, de Literatura Infantil. Gaúcha e erradicada no Rio de Janeiro há mais de 30 anos, ela está lançando dois livros (Sapato de Salto e Aula de Inglês), e também acaba de inaugurar a Fundação Cultura Casa Lygia Bojunga.

Voraz leitora, ela pede aos pais que levem os filhos a bibliotecas, livrarias, mas que leiam também. Isso porque, para ela, é um ato quase que revolucionário. "Quem tem o hábito da leitura está salvo para o resto da vida", diz.

Duas vezes Ziraldo

Ele foi o único autor a ter dois títulos entre os dez mais citados na nossa lista dos 55 livros: Menino Maluquinho, lançado em 1980, que ainda faz enorme sucesso entre as crianças, e Flicts, primeiro livro infantil de Ziraldo, feito em 1969, às pressas. O autor teve 15 dias para produzir Flicts. Ilustrador "desde que se entende por gente", não conseguia pensar em como enfeitar o livro. Decidiu não ilustrar, apenas usar cor. Estava resolvido o problema. E Flicts achou seu lugar. Para ele, livro não deve ter idade recomendada. "O que você ler para o seu filho, ele vai gostar. Depois de 25 anos de literatura infantil, aprendi que criança gosta mesmo é de ouvir história contada pelo pai", diz. De preferência, de pertinho. É mais uma forma de transmitir amor, carinho e atenção.

Ana Maria Machado: ambiente leitor

Não há receita de bolo nem fórmula mágica para que os filhos sejam leitores. Basta criá-los num ambiente instigador. "Gera curiosidade e exemplo", diz Ana Maria Machado, membro da Academia Brasileira de Letras e premiada escritora. Na família dela, a leitura era tema de conversas. "Meus pais e avós liam para mim e meus irmãos. Liam na nossa frente e comentavam entre eles sobre o que estavam lendo", diz a autora que vendeu quase 19 milhões de exemplares em 30 anos de carreira. "Quando eu era pequena, chamava minha mãe e, se ela estivesse lendo, respondia: 'Espera aí'. A gente já sabia que naquela caixinha de papel tinha algo muito mais importante do que a gente. Tínhamos de esperar a nossa vez. Eu ficava curiosa para saber o que acontecia ali. Com um exemplo desses, tínhamos mesmo de virar leitores." Daqueles de andar com livro até na mala de férias.